Atendendo aos pedidos dos fãs, muitas novas opções de personalização foram adicionadas: agora é possível decidir desde a quantidade de munição no começo da batalha até a cor da camuflagem das estruturas. Claro, novatos terão a opção de usar mapas pré-definidos que não exigem muita experiência em jogos de estratégia em tempo real.
Um dos aspectos mais curiosos do game são as regras para confronto multiplayer ou single-player. O produto conta com três opções pré-definidas: Modo Tático (a árvore de tecnologia tem restrições e o inimigo tem como objetivo destruir sua base), Modo Controle (o objetivo é dominar rotas de suprimento, e a inteligência artificial se concentra em fazer isso) e Modo Suprimento Local (as rotas de suprimento são proibidas). Jogadores terão também a opções de montar seu próprio conjunto de regras.
Ao invés dos tradicionais jogos de estratégia nos quais os recursos são extraídos da terra e transformados em dinheiro, "Rogue States" faz com que o jogador construa fontes de extração e então crie rotas de transporte aéreas ou marinhas, que podem ser interrompidas pelo inimigo. Dessa forma, sua base vira uma verdadeira zona industrial.
O jogo utiliza mapas bidimensionais com unidades tridimensionais enfeitando o cenário. A interface permanece quase totalmente inalterada, apostando em facilidade de uso e seguindo os parâmetros que surgiram em Command & Conquer.
Quem jogou o primeiro "Real War" e ficou decepcionado com a inteligência artificial e as poucas opções deve ficar de olho nessa continuação, que promete demonstrar o verdadeiro potencial do game.
Fabricante: Rival Interactive
Lançamento: 01/10/2002
Distribuidora: Simon & Schuster
Suporte: 1-4 jogadores
Configuração mínima: Pentium II 266 MHz, 32MB de RAM, DirectX
